Inteligência Artificial nas PME | Novo apoio do PRR acelera a transformação digital
- Zélia Oliveira Marques

- 12 de out.
- 2 min de leitura
A transformação digital deixou de ser uma tendência e passou a ser uma necessidade. A Inteligência Artificial (IA) tem um papel central neste processo, tornando as empresas mais eficientes, produtivas e competitivas. Com este propósito, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) lançou o aviso 03/C05-i14.01/2025 – IA nas PME, que disponibiliza apoio financeiro para que as micro, pequenas e médias empresas possam integrar soluções de IA nos seus processos de gestão e operação.

O programa é gerido pelo Banco Português de Fomento (BPF) e financia projetos que apliquem a Inteligência Artificial à produtividade interna ou à relação com clientes e parceiros. São elegíveis ferramentas como assistentes virtuais, chatbots, sistemas de recomendação, análise preditiva de vendas ou aplicações de automação de tarefas. O objetivo é permitir que as empresas modernizem a sua estrutura e adotem soluções que lhes tragam ganhos reais de eficiência e rentabilidade.
O incentivo cobre 75% do investimento total, até ao limite de 300 mil euros por empresa, com um investimento mínimo de 5 mil euros. As candidaturas decorrem entre 30 de setembro e 31 de outubro de 2025, e, se houver disponibilidade de verbas, prolongam-se até 28 de novembro de 2025. O prazo de execução dos projetos é de 24 meses, com possibilidade de prorrogação quando devidamente justificada.
Podem ser apoiadas despesas relacionadas com aquisição de software e equipamentos, contratação de técnicos especializados, consultoria, formação e auditorias financeiras. O financiamento é atribuído em tranches, incluindo um adiantamento inicial e reembolsos intercalares até 95% do valor aprovado.
Esta iniciativa procura democratizar o acesso à tecnologia e estimular a inovação, ajudando as PME a darem um passo decisivo rumo à digitalização. A introdução de soluções de Inteligência Artificial permite reduzir custos, melhorar processos, antecipar tendências e oferecer uma experiência mais personalizada aos clientes.
É uma oportunidade concreta para as empresas portuguesas modernizarem a sua forma de operar, ganharem agilidade e reforçarem a sua competitividade num mercado cada vez mais orientado pela inovação e pela tecnologia.



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